Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(4): 391-395, out.-dez. 2004. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-392080

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar o papel da fosfatase alcalina (FA), gama glutamiltransferase (gamaGT) e ultra-sonografia (US) como fatores preditivos de coledocolitíase em doentes com pancreatite aguda biliar (PAB). MÉTODOS: Os dados foram coletados prospectivamente durante um período de 31 meses. Quarenta doentes foram incluídos, sendo 30 mulheres, com média etária de 49 + 16 anos. Foram registrados os dados de todos os doentes com pancreatite aguda biliar. Aqueles doentes ictéricos e com a forma grave da doença foram excluídos. As dosagens de FA e GGT, assim como a US, eram realizadas na admissão e 48 horas antes da cirurgia. Todos os pacientes foram submetidos à colangiografia intra-operatória (CIO) ou à colangiografia retrógrada endoscópica (CPRE) pré-operatória, que era definida baseada na probabilidade de coledocolitíase. Com o intuito de identificar os indicadores de coledocolitíase, as variáveis foram comparadas entre os pacientes com ou sem coledocolitíase. Os testes t de Student, Qui-quadrado e Fisher foram empregados para a análise estatística, considerando-se p<0,05 como significativo. Os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) foram calculados para cada variável. RESULTADOS: Na US realizada à admissão, 15 doentes (37 por cento) apresentavam dilatação de vias biliares e cinco (12 por cento), coledocolitíase. Nos exames realizados 48 horas antes da colecistectomia, 34 doentes (85 por cento) apresentavam valores elevados de gamaGT e 16 (40 por cento) tinham FA acima do normal. Na segunda USG, nove doentes persistiam com dilatação das vias biliares e em três doentes eram vistos cálculos no colédoco. A CPRE pré-operatória foi indicada a 15 doentes (37 por cento). O maior VPP (55 por cento) foi atribuído à presença de dilatação de vias biliares na US pré-operatória, que também teve o maior VPN (96 por cento). CONCLUSAO: A dilatação das vias biliares na US realizada antes da colecistectomia foi o melhor indicador de coledocolitíase.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Alkaline Phosphatase/blood , Clinical Enzyme Tests , Choledocholithiasis/diagnosis , Patient Admission , gamma-Glutamyltransferase/blood , Acute Disease , Chi-Square Distribution , Cholangiopancreatography, Endoscopic Retrograde , Cholecystectomy , Choledocholithiasis/surgery , Choledocholithiasis , Evaluation Study , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Pancreatitis/complications
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(2): 188-194, abr.-jun. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362467

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar fatores clínicos, bioquímicos e ultra-sonográficos preditivos de coledocolitíase no período pré-operatório de doentes portadores de litíase vesicular avaliados por colangiografia. MÉTODOS: Analisamos prospectivamente 148 doentes portadores de litíase vesicular, relacionando critérios pré-operatórios clínicos, bioquímicos e ultra-sonográficos. Todos estes doentes foram submetidos à colangiografia, podendo esta ser endoscópica pré-operatória ou realizada pelo cirurgião durante a colecistectomia. Foram calculados os valores da sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN), e acurácia para cada um dos critérios estudados, além da correlação de Spearman, Odds ratio e análise de regressão logística para a variável coledocolitíase. RESULTADOS: Os resultado obtidos mostraram que na análise univariada, a presença de icterícia na internação, a elevação de fosfatase alcalina, gama glutamiltransferase (gamaGT), aspartato aminotransferase, alanina aminotransferase, bilirrubina total, e ultra-sonografia (USG) com presença de dilatação de vias biliares e visibilização de cálculo na via biliar principal (VBP) tiveram diferença estatisticamente significante para coledocolitíase em nossa amostra (p<0,001). Na análise de regressão logística, obtivemos como fatores na equação para coledocolitíase: a icterícia na internação, a USG com visibilização de cálculo na VBP e a gamaGT, nessa ordem. A gamaGT obteve o maior VPN, sendo considerado o melhor critério isoladamente para se descartar coledocolitíase. Todos os doentes com coledocolitíase em nossa amostra apresentavam ao menos um dos critérios pré-operatórios analisados. CONCLUSÕES: A presença de icterícia e a visibilização de cálculo na VBP foram os melhores fatores para predizer coledocolitíase e a gamaGT foi o melhor exame para descartar o diagnóstico de coledocolitíase.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Choledocholithiasis/diagnosis , Gallstones/complications , Epidemiologic Methods , Jaundice/complications , Preoperative Care , Prospective Studies , gamma-Glutamyltransferase/metabolism
3.
Rev. Col. Bras. Cir ; 31(1): 57-63, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-466664

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a incidência das complicações pós-operatórias das colecistectomias por via aberta e laparoscópica, em relação ao sexo. Método: Estudo retrospectivo de 1123 pacientes submetidos a colecistectomia eletiva, por via aberta ou laparoscópica, no Departamento de Cirurgia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, no período de Janeiro/1997 a Janeiro/2001. Foi realizada uma avaliação comparativa das complicações pós-operatórias, relacionando os resultados com a idade, ASA, via de acesso, tempo de cirurgia, acidentes intra-operatórios, necessidade de drenagem, período de permanência hospitalar, resultado anátomo-patológico e mortalidade. RESULTADOS: Houve predominância do sexo feminino na população estudada, com 82,5 por cento dos casos. A média de idade foi de 48,8 anos (14 a 97 ). Das operações realizadas, 693 (61,7 por cento) foram por via laparoscópica, sendo a maior proporção de abordagens abertas no sexo masculino (p=0,0014). A taxa global de conversão foi de 2,31 por cento, sem diferença entre os sexos, assim como a realização de procedimentos associados e a ocorrência de acidentes intra-operatórios. A duração da intervenção, a drenagem, a permanência hospitalar pós-operatória, complicações e mortalidade foram significativamente mais freqüentes entre os homens. Neste grupo, observou-se duração maior do ato operatório e permanência hospitalar pós-operatória, com significância estatística, principalmente quando se realizou o tratamento tradicional. CONCLUSÕES: O sexo masculino mostrou-se como provável fator de risco para complicações nas colecistectomias, resultando em operações prolongadas, maior período de permanência hospitalar, necessidade de drenagem mais freqüente e mortalidade elevada em relação ao sexo feminino.


BACKGROUND: To analyze the influence of gender in the incidence of postoperative complications of open and laparoscopic cholecystectomies. METHODS: Retrospective study of 1123 patients who underwent open or laparoscopic elective cholecystectomy in the Department of Surgery of Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, between January 1997 and January 2001. Postoperative complications have been evaluated comparatively and results have been related to age, ASA, type and duration of surgical procedure,intra-operative accidents, need of drainage, length of postoperative hospitalization, histopatological findings and mortality. RESULTS: There was a predominance of female sex in the studied group, representing 82.5 percent of cases. The mean age was 48,8 years, ranging from 14 to 97 years old. Six hundred and ninety-three (61,7 percent) patients underwent laparoscopic procedures. There was a higher proportion of open procedures in men. (p=0,0014). The overall conversion rate was 2.31 percent, with no difference between sexes, as well as the associated surgical procedures and the occurrence of intra-operative accidents. Duration of procedure, length of postoperative hospitalization, need of drainage, complications and mortality were significantly higher in males. The analysis of the duration of procedure and length of postoperative hospitalization, showed that the statistical difference occurred at the costs of open cholecystectomy group. CONCLUSIONS: Male gender was a risk factor for postoperative complications after cholecystectomies, resulting in a longer duration of procedure and length of postoperative hospitalization, more frequent need of drainage and higher mortality when compared to female gender.

4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(3): 293-299, jul.-set. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-349565

ABSTRACT

O aumento da expectativa de vida faz com que os idosos sejam a faixa etária com maior crescimento. A colecistectomia é a cirurgia abdominal mais comum neste grupo. A associaçäo de doenças crônicas e formas complicadas implica em preconizar o tratamento operatório eletivo nos idosos sintomáticos. Os bons resultados obtidos com a colecistectomia laparoscópica determinaram o surgimento de estudos comparando a cirurgia convencional com a videocirurgia, entretanto, nos idosos há poucas casuísticas analisadas, principalmente no nosso meio. OBJETIVOS: Analisar os resultados imediatos da morbidade da colecistectomia eletiva em doentes idosos, por duas vias de acesso. MÉTODOS: Estudamos, retrospectivamente, doentes com idade > 65 anos operados por incisäo subcostal (grupo I) e videolaparoscópica (grupo II). Os grupos foram comparados em relaçäo à presença de complicaçäo até 30 dias e nas suas formas de apresentaçäo: cirúrgica, cirúrgicas (intra e pós-operatórias) e sistêmicas e, posteriormente, com as variáveis sexo, faixa etária, doença associada, cardiovascular, metabólica, pulmonar e ASA. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student e a correlaçäo de Spearman, considerando p < 0,05 como significância estatística. RESULTADOS: Foram 246 doentes distribuídos em dois grupos, sendo 120 no grupo I e 126 no grupo II. A média de idade foi de 71 anos em ambos os grupos. As doenças associadas estiveram presentes em 155 doentes (63 por cento), destacando-se as cardiovasculares, com distribuiçäo semelhante nos grupos I e II. A conversäo ocorreu em 10 doentes (8,3 por cento). O tempo cirúrgico médio foi de 133 minutos no grupo I e de 112 minutos no grupo II (p=0.001). A permanência hospitalar em dias foi semelhante entre os grupos I (3,3) e II (3,2) p=0,698. A morbidade foi semelhante nos grupos I (10,8 por cento) e II (10,3 por cento), p=0,896. Näo houve diferença estatística em relaçäo à presença de complicaçäo e de suas formas de apresentaçäo entre os grupos. A presença de complicaçäo pós-operatória no sexo feminino no grupo II (p=0,026) foi a única variável com significância estatística. A mortalidade ocorreu em dois doentes 1,6 por cento ambos do grupo II (p=0,158). CONCLUSÕES: O doente idoso portador de litíase vesicular sintomática e clinicamente compensado pode ser submetido à colecistectomia de forma eletiva, com baixos índices de morbimortalidade e resultados semelhantes, independente da via de acesso empregada


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Cholecystectomy , Cholelithiasis , Laparoscopy , Age Distribution , Aged, 80 and over , Cholecystectomy , Intraoperative Complications , Laparoscopy , Postoperative Complications , Retrospective Studies , Sex Distribution , Statistics, Nonparametric , Video-Assisted Surgery
5.
Rev. Col. Bras. Cir ; 27(3): 167-172, maio-jun./2000. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-313625

ABSTRACT

A análise do tratamento cirúrgico de doentes portadores de pancreatite biliar mostra a existência de controvérsias em relação à oportunidade da intervenção, principalmente se deve ser precoce ou postergada. Do mesmo modo, a possibilidade do emprego de procedimentos endoscópicos no pré, intra ou pós-operatório e o advento da videolaparoscopia, trouxeram novos aspectos à discussão. Não existe consenso sobre a escolha da melhor conduta. Em função disso, analisamos retrospectivamente os resultados imediatos de 107 doentes portadores de forma leve de pancreatite, todos com menos de três sinais de gravidade, segundo o critério de estratificação proposto por Ranson, e que foram submetidos ao tratamento cirúrgico postergado na mesma internação, no período de janeiro de 1988 a maio de 1999, tanto por via convencional como por via laparoscópica. Desses, 80 doentes (75 por cento) eram do sexo feminino, 90 por cento da raça branca e a média de idade foi de 46 anos. Os doentes foram operados em média após 9,5 dias de internação e receberam alta hospitalar após 2,9 dias, o que resultou numa permanência hospitalar média de 12,6 dias. A colangiografia intra-operatória foi realizada em 102 casos (96 por cento) e a colangiografia endoscópica pré-operatória em 24 doentes (22,4 por cento). Os resultados mostraram incidência de coledocolitíase em 25 casos (23 por cento), taxa de morbidade de 12 por cento e mortalidade nula. Dos 107 casos estudados, 64 (60 por cento) foram operados pela via de acesso convencional e 43 (40 por cento) pela via laparoscópica. A comparação dos resultados entre as vias de acesso empregadas mostrou diferença estatística significante em relação ao intervalo de tempo pós-operatório, que foi menor nos doentes submetidos à via de acesso laparoscópica. Concluímos, assim, que o tratamento cirúrgico postergado de doentes portadores de pancreatite biliar na forma leve apresenta baixas morbidade e mortalidade e pode ser feito tanto pela via convencional como pela via laparoscópica. A presença de coledocolitíase, nesta casuística, não contribuiu para aumentar os índices de complicações pós-operatórias e nem a mortalidade


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pancreatitis , Acute Disease
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL